A História de Grande Otelo

⭐ Uberlândia, 18 de outubro de 1915.
✝️ Paris, 26 de novembro de 1993. Causa: Infarto

Grande Otelo, pseudônimo de Sebastião Bernardes de Souza Prata foi um multi-artista brasileiro. Era ator, comediante, cantor, produtor e compositor. 

Grande artista de cassinos cariocas e do chamado teatro de revista, participou de diversos filmes brasileiros de sucesso.

Entre eles, as famosas “chanchadas” nas décadas de 1940 e 1950, que estrelou em parceria com o cômico Oscarito e a versão cinematográfica de Macunaíma, realizada em 1969.

É frequentemente citado como um dos mais importantes atores da história do Brasil.

Sua vida teve várias tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e a mãe era alcoólatra. Quando já era um ator consagrado, sua mulher cometeu suicídio logo após matar com veneno seu filho de 6 anos de idade, que era enteado do ator.

Desde pequeno tinha atração pelas festas populares. Aos 7 anos de idade teve sua 1a experiência como ator ao participar da apresentação de um circo que passou em sua cidade. Vestido de mulher, interpretando a esposa do palhaço arrancou risos da plateia.

Grande Otelo vivia em Uberlândia quando conheceu uma companhia de teatro mambembe e fugiu com eles para SP. Ele voltou a fugir e acabou no Juizado de Menores, até ser adotado pela família do político Antonio de Queiroz.

Participou com apenas 11 anos de idade (década de 1920) da Companhia Negra de Revistas, composta exclusivamente por artistas negros, que tinha Pixinguinha como 

maestro.

Foi em 1932 que entrou para a Companhia Jardel Jércolis, um dos pioneiros do teatro de revista. Nesta época ganhou o apelido de Grande Otelo, que adotou como nome artístico.

O apelido surgiu na Companhia Lírica Nacional, onde o jovem tomava aulas de canto lírico. O maestro julgava que quando ele crescesse poderia cantar a ópera Otelo, de Verdi. Por sua pequena estatura recebeu o apelido de “Pequeno Otelo”, mas depois, a crítica o apelidou de “Grande Otelo”.

Em 1939, contracenou com a atriz e dançarina norte-americana Josephine Baker, que considerou uma das mais importantes apresentações de sua carreira.

Negro, com apenas 1,50 metros de altura viveu numa época em que os negros não podiam entrar pela porta da frente do Cassino, fato que mudou depois da contratação do artista.

Nessa época, compôs junto com Herivelto Martins o famoso samba “Praça Onze”, que fez grande sucesso no carnaval de 1942.

Como compositor, dedica-se principalmente ao samba. Compõe Vou pra Orgia, em 1940, gravada por Nuno Roland, e também lança seu 1° disco como cantor, com a marcha Maria Bonita, de Odaurico Motta.

 

Com o mesmo parceiro faz Pixaim (1943); 

Bom Dia Avenida, Mangueira, Não! (1944); 

Fala Claudionor (1946) e Vida Vazia (1954). Com Haroldo Lobo cria Bate o Sino Juvenal 

(1946); com Alvarenga, a marcha Abaixo o Chope (1943); e com Blecaute, Batuque de Salvador (1954). Em 1945, grava seu samba Botafogo e faz várias tentativas de emplacar marchinhas nos carnavais.

 

No cinema, Grande Otelo foi um dos grandes destaques da “Atlântida”. Foi nela que Grande Otelo fez uma grande parceria com “Oscarito”, que se tornou a dupla mais famosa e bem sucedida do cinema brasileiro.

 

Estrelaram grandes sucessos como, “Noites Cariocas” (1935), “Este Mundo é um Pandeiro” (1946), “Três Vagabundos” (1952), “A Dupla do Barulho” (1953) e “Matar ou Correr” (1954), “Assalto ao Trem Pagador” (1962), “O Dono da Bola” (1961), “Quilombo” (1984).

 

No teatro, atuou em inúmeras apresentações, com diversos diretores, entre eles, Walter Pinto, Carlos Machado e Chico Anysio. Entre sua peças destacam-se: “Um Milhão de Mulheres” (1947), “Muié Macho”, Sim Sinhô” (1950), “Banzo Aiê” (1956) e “O Homem de La Mancha” (1973).

 

Na década de 50, Grande Otelo atuou na Televisão Tupi do RJ e na TV Rio. A partir de 1960 começou a realizar diversos trabalhos na TV Globo.

 

Participou da novela “Sinhá Moça” (1986), do humorístico “Escolinha do Professor Raimundo” (1990/1993) e a novela “Renascer” (1993).

 

Grande Otelo foi casado com a atriz e dançarina Maria Helena Soares (Joséphine Hélene), e com Olga Prata, com quem teve 4 filhos, entre eles o ator José Prata.

 

Em 1993, viajando para a França para receber uma homenagem no Festival dos Três Continentes realizado na cidade de Nantes, o coração do gigante Otelo não aguentou e nosso incrível artista nos deixou.

 

Consagrado como ator, Grande Otelo possui forte ligação com a música, geralmente como intérprete em filmes musicais e no teatro de revista.

 

Lembrado pelo humor sagaz e ligeiro, mostrou-se hábil na improvisação de suas interpretações, trabalhando a expressão corporal, as vozes e os trejeitos.

 

Talentoso, sempre lembrado pela sua contribuição cultural na arte brasileira.

 

Salve, Grande Otelo!

 

Fonte: Itaú Cultural / Adoro Cinema / Wikipédia / eBiografia

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A História de Adoniran Barbosa

⭐ 6 de Agosto de 1912 (Valinhos – SP)
✝️ 23 de Novembro de 1982 (Causa: Enfisema Pulmonar)

Adoniran Barbosa, nome artístico de João Rubinato, foi um compositor, cantor, comediante e ator brasileiro. Rubinato representava em programas de rádio diversas personagens, entre as quais, Adoniran Barbosa, que acabou por se confundir com seu criador dada a sua grande popularidade.

Adoniran ficou conhecido nacionalmente como o pai do Samba feito em São Paulo.

“Saudosa Maloca” foi seu 1° sucesso como compositor. “Trem das Onze” é mais uma de suas músicas que retrata o cotidiano das camadas mais pobres da população urbana.

Nasceu em Valinhos/SP. Filho de imigrantes italianos. Ainda jovem mudou-se para a Santo André, na grande São Paulo, onde começa a trabalhar para ajudar a família.

Na capital paulista participa de programas de calouros no rádio. É convidado para atuar na Rádio Record, onde trabalhou por mais de trinta anos como ator cômico, discotecário e locutor.

Nos anos 50, compõe o primeiro sucesso, “Saudosa Maloca” (1951), gravado pelo conjunto Demônios da Garoa. Em seguida lança outras músicas, como “Samba do Arnesto” (1953), “Abrigo de Vagabundo” (1959) e a famosa “Trem das Onze” (1964).

 

Em suas obras, retrata o cotidiano das camadas pobres da população urbana e as mudanças causadas pelo progresso.

 

Para isso, faz uso da maneira de falar dos moradores de origem italiana de alguns bairros paulistanos, como Barra Funda e Brás.

 

Uma de suas últimas composições foi “Tiro ao Álvaro”, gravada por Elis Regina em 1980.

 

Adoniran entrou para a história da MPB como um dos maiores nomes da cultura e da produção artística de SP, um originalíssimo cronista musical da vida de sua cidade. Foi apelidado de “Noel Rosa paulista”.

 

Hoje na data de seu aniversário saudamos o grande Adoniran Barbora.

 

Fonte: Wikipédia / Ebiografia / Musica Brasilis org

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A História de Junior Maestro

⭐ 29/06/1954 – (Rio de Janeiro – RJ)

Leovegildo Lins Gama Júnior, também conhecido como Junior Maestro, Júnior ou Júnior Capacete. É um ex-jogador de futebol e ex-treinador brasileiro que atuava como lateral-esquerdo.

 

Atualmente trabalha como comentarista esportivo na Rede Globo de televisão

 

Nascido em João Pessoa, na Paraíba, Junior desembarcou na cidade do RJ, ainda quando criança, criando o hábito de jogar futebol na orla carioca.

 

Foi assistindo a uma dessas peladas que o então técnico da base do Flamengo, Modesto Bría, o convidou para testes entre os jovens rubro-negros.

 

Como jogador, era ambidestro e polivalente, bom marcador e grande distribuidor de jogadas, independente da posição.

 

Jogador de extrema técnica e rara habilidade, tinha grande visão de jogo, precisão nos passes, e era ótimo cobrador de faltas e escanteios (tendo feito inclusive alguns gols olímpicos).

 

Fez fama atuando pelo Flamengo, onde jogou 865 partidas, sendo o jogador que mais vezes vestiu a camisa rubro-negra.

 

Em 1981, foi eleito o 3º maior futebolista sul-americano do ano e, pela Revista Italiana Guerin Sportivo, o 7º Maior futebolista do Mundo no ano.

 

Em 1984 não teve jeito. O Flamengo precisava de dinheiro, e após 10 anos e 44 gols marcados, ele foi vendido para o Torino, da Itália.

 

Foram intensos e gloriosos anos no futebol italiano passando pelo Torino e pelo Pescara. No primeiro passou a ser chamado também de Leo Junior.

 

Junior também encantava com a camisa da Seleção Brasileira. Na Copa do Mundo de 1982, fez parte do que é considerado um dos maiores times que o futebol já produziu. 

 

Em 1989, aos 35 anos e a pedido de seu filho, que nunca o vira jogar pelo Flamengo, Junior voltou para comandar a equipe rubro-negra carioca nas conquistas da Copa do Brasil de 1990, o Campeonato Estadual de 91 e o Brasileirão de 92.

 

Em 1992 liderou o Flamengo com maestria. Tal fato foi considerado um feito, tendo em vista a idade avançada do então meia, com 38 anos.

 

Encerrou a carreira de jogador em 1993 e no mesmo ano assumiu a função de treinador do time do Flamengo. E por outra vez em 1994.

 

Depois de sua aposentadoria dos campos, Junior partiu para uma grande empreitada: a de alavancar o até então desconhecido futebol de areia.

 

Participou das 1as grandes conquistas da Seleção Brasileira de Beach Soccer. É considerado por muitos o maior jogador da história do Beach Soccer.

 

Em 2020, foi indicado pela FIFA como um dos elegíveis para o Time dos Sonhos da Bola de Ouro.

 

Em 2020, em um ranking elaborado por especialistas dos jornais O Globo e Extra, figurou na 2ª posição entre os maiores ídolos de futebol da história do Clube de Regatas do Flamengo, sendo Zico o primeiro.

 

Junior também fez sucesso fora dos gramados e areias como cantor. Sua formação de sambista começou cedo, logo aos 8 anos, quando aprendeu a tocar pandeiro observando as rodas de samba que o tio promovia no RJ.

 

Em 1982, poucos meses antes da Copa do Mundo da Espanha, Júnior gravou um compacto com a música Povo Feliz, que ficou mais conhecida como “Voa, Canarinho”.

 

A música virou a trilha sonora da Seleção Brasileira naquela Copa e o compacto vendeu mais de 800 mil cópias.

 

Meses antes da gravação deste compacto, Júnior já havia gravado o LP “Junior”, registrando os sambas “Tenha dó” e “Ser Mangueira (É ser feliz)”.

 

Em 1986, Júnior gravou em compacto simples, o samba “Vibrar de novo”. Em 1990, gravaria o seu segundo álbum, intitulado “Tem Que Arrebentar!”.

 

Em 1995, ano do centenário do Flamengo, gravou o CD comemorativo do clube, com participações dos músicos Bebeto e Moraes Moreira.

 

Torcedor declarado da Estação Primeira de Mangueira, Junior todo ano desfila pela escola no Carnaval.

 

Além disso, Júnior tem um projeto na cidade do Rio que se chama “Samba Dá Sopa”. Um encontro de Samba beneficiente que junta boa música e solidariedade.

 

Bom de bola e bom de Samba esse é nosso Junior Maestro!

 

Fonte: Wikipédia / Eu Rio

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A História de Milton Manhães

⭐ 05/08/1945 (Rio de Janeiro – RJ)
 

Milton Manhães Zappelli é um produtor fonográfico e arranjador brasileiro. Iniciou sua carreira trabalhando em São Paulo na década de 60 e 70 como percussionista nas principais casas noturnas.

 

Como músico acompanhou os shows de diversos artistas como: João Nogueira, Beth Carvalho, Elizete Cardoso, Alcione, Marquinho Sathan, Roberto Ribeiro, Dona Ivone Lara, Jair Rodrigues, Cartola, Clementina de Jesus, etc.

 

Milton Manhães é considerado um dos melhores e mais competentes músicos, produtores de CD e DVD do Brasil.

Suas mixagens regadas ao suingue da percussão fez o Samba renascer.

Como produtor mudou a história do Samba no Brasil. Hoje pode-se afirmar que tudo que está no mercado tem as mãos dele.

 

Hoje no dia do seu aniversário homenageamos Milton Manhães por tudo que fez e faz pelo nosso Samba.

 

Fonte: Ordem dos Músicos do Brasil/RJ.

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A História de Ivan Sorriso

⭐ 26/02/1965 (Nilópolis – RJ)

Ivan Sorriso, apelido de Carlos Ivan Alves da Paz, é um músico / percussionista brasileiro. Nascido em Nilópolis/RJ, no coração da baixada fluminense, “terra de gente bamba” e ninho da campeoníssima GRES Beija-Flor de Nilópolis.

Carlos Ivan sempre foi uma pessoa animada e muito sorridente. Daí o apelido estampado no rosto que virou nome artístico.

Músico profissional há 38 anos, Ivan atuou em diferentes grupos e com diversos artistas fazendo gravações em estúdios e turnês nacionais e internacionais.

Entre shows e workshops seu talento o levou a conhecer o Brasil inteiro e outros países como: EUA, Japão, Suíça, Alemanha, França, Escócia, Inglaterra, Itália, etc.

 

Atualmente, Ivan Sorriso, compõe a banda de um dos maiores intérpretes da Marquês de Sapucaí: Neguinho da Beija-Flor.

 

Com o título de “percussionista de confiança”, o cantor faz questão de sua presença em todas as atividades musicais.

 

Segundo o próprio Neguinho “o surdo do Ivan é o coração da sua banda”.

 

Segue a nossa homenagem a @sorrisoivan.

Viva o músico brasileiro!

 

Fonte: Release e portfólio do artista.

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A História de Natal da Portela

⭐ 31 de Julho de 1905 (Rio de Janeiro – RJ)
✝️  5 de Abril de 1975 (Causa: Problemas de Saúde)

Natalino José do Nascimento, mais conhecido como Natal da Portela, foi um bicheiro brasileiro, muito conhecido por sua atuação na escola de Samba Portela.

 

Nascido em SP ainda criança mudou-se com a família para o RJ. O garoto Natal era terrível, não parava em escola alguma, vivia sendo expulso.

 

Desde a juventude, Natalino sempre teve uma forte atuação na quadra da escola, uma vez que a agremiação foi fundada na casa de seu pai.

 

Ainda jovem, Natalino começou a trabalhar na Central do Brasil, onde mais tarde ocorreria o mais grave acidente de sua vida – Natalino teve o braço direito amputado.

 

Mas, a ausência do braço direito não deixou Natal incapacitado de atuar na sua escola de coração, mesmo sem compor um único Samba de enredo.

 

Carioca de corpo e Alma, Natal era um valente. Não um valente como tantos outros existentes, mas um valente único. Um homem que deixou sua marca na história do Samba carioca, na história da cidade do Rio, na história da mais carioca das contravenções: o jogo do bicho.

 

Natal transformou-se em “bicheiro” e passou a patrocinar a Portela, tornando-a a 1a escola de Samba a ter um bicheiro como patrocinador.

Com o tempo, Natal conquistou respeito e admiração na comunidade e, além disso, passou a representar a escola em todos os lugares onde era requisitado.

 

Seu Natal, como era carinhosamente chamado, era apaixonado por futebol, e através de um convite aceitou ser dirigente do Madureira. O clube se encontrava em situação financeira terrível e com o seu dinheiro o clube reergueu-se.

 

Sua simpatia e humildade fizeram com que o então ministro das relações exteriores, 

Negrão de Lima, levasse a agremiação ao Palácio do Itamaraty para se apresentar a Duquesa de Kent em 1959.

 

Natal dizia que se tivesse dois braços seria covardia!

 

Após sua morte, a agremiação decidiu elegê-lo presidente de honra da Portela em homenagem póstuma.  

 

Hoje seria aniversário dessa figura ilustre do Samba carioca.

 

Fontes: Filho de Jorge – Blog / Wikipédia

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A História de Tia Ciata

⭐ 1854 (Santo Amaro da Purificação – Bahia)
✝️ 1924

Hilária Batista de Almeida, conhecida como Tia Ciata foi sambista e mãe de santo brasileira. Considerada por muitos como uma das figuras mais influentes para o surgimento do Samba carioca. 

 

Nascida na Bahia, em 1854, levou, aos 22 anos, o samba de roda para o RJ. 

 

Foi a mais famosa das tias baianas (na maioria ialorixás do Candomblé que deixaram Salvador por causa das perseguições policiais) do início do século.

 

Foi iniciada no candomblé em Salvador

por Bamboxê Obiticô e era filha de Oxum.

Também ficou marcada como uma das principais animadoras da cultura afro-brasileira, sobretudo na região central carioca. 

 

Em sua casa na Praça Onze, onde os sambistas se reuniam, foi criado o 1° samba gravado em disco – “Pelo Telefone”- , uma composição de Donga e Mauro de Almeida.

 

Tais reuniões traziam diferentes compositores e figuras da noite carioca, como Hilário Jovino Ferreira, Donga, Sinhô

e João da Baiana, para os saraus.

Tia Ciata tornou-se a grande dama das comunidades negras no Brasil pós-abolição e uma das principais incentivadoras do samba depois de abrir as portas de sua casa para reuniões de sambistas pioneiros quando a prática ainda era proibida por lei.

A casa da Tia Ciata na Praça Onze era tradicional ponto de encontro de personagens do samba carioca, tanto que nos primeiros anos de desfile das escolas de samba, era “obrigatório” passar diante de sua casa.

 

A repressão da polícia também era comum, porém Tia Ciata era curandeira conhecida das autoridades. 

 

Conta-se que ela teria ajudado o então presidente da República, Wenceslau Brás, com um machucado na perna que não cicatrizava.

 

Ciata fez de sua vida um trabalho constante, tornado-se com as outras tias baianas, a iniciadora da tradição das baianas quituteiras no Rio deJaneiro, com suas vistosas roupas, colares e pulseiras, desenvolvendo uma atividade cercada por forte fundamento religioso.

 

A casa e a figura da tia Ciata tornam eixo central da Pequena África no RJ. Esse grupo de origem baiana se constituía numa elite dando abrigo, comida e proteção aos sambistas.

 

Falar de Samba é falar de Tia Ciata!

 

Fontes:  Wikipédia /Site biográfico Tia Ciata

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A História de Mestre André

⭐ 1932 (Rio de Janeiro – RJ)
✝️ 1980 (Causa: Ataque Cardíaco)

Todo ogã da Mocidade é cria de Mestre André.

Com esses versos a Escola de Samba do RJ: Mocidade Independente de Padre Miguel exaltou e homenageou a importância de Mestre André para a história do carnaval e, sobretudo, para a sua agremiação.

José Pereira da Silva, apelidado de Mestre André, foi um regente da bateria da GRES Mocidade Independente de Padre Miguel, a quem se atribui a invenção da “paradinha”.

A famosa paradinha foi criada por um erro e não decepcionou. No dia, ele escorregou e a bateria parou. Levantou, deu um rodopio e apontou para o repique. O repique entrou no tempo certo e então foi inventada a paradinha.

Mestre dos mestres, que se eternizou como o criador desse momento que cativa e move o público de carnaval a carnaval.

Maestro do povo e “Nota 10″ da bateria da Mocidade, como era entitulado ajudou a fundar a escola da zona oeste e levou ao 1° grupo por mais de 10 anos graças ao vigor de sua bateria.

Ele foi o mestre dos malabarismos, das mudanças de andamento – um virtuose dos instrumentos de percussão como poucas vezes se viu.

Invenções, influências e revoluções encabeçadas por uma gigantesca figura de Padre Miguel, que explodiu a bolha das 4 grandes escolas de samba da época.

A partir de sua bateria, inseriu quase à força a Mocidade Independente no mapa de toda a cidade, que antes sabia de cor indicar Portela, Mangueira, Império Serrano e Salgueiro.

Não à toa, por alguns anos, foi conhecida como a bateria que tem uma Escola de Samba.

Motorista aposentado da rede ferroviária federal, que gostava de colocar ele mesmo o couro nos instrumentos, para testar o som que queria, começou no carnaval de 1956.

Já naquela época, as outras escolas tinham baterias grandes, com mais de 100 componentes: Mestre André – era assim que se chamava seus músicos, daí o apelido – desfilou com apenas 27 e deslumbrou a avenida.

Daí pra frente tornou-se uma atração à parte no carnaval do Rio.

Mestre André só deixou de tirar nota 10 em 1975, e o público presente à apuração dos resultados foi unânime em vaias o 9 dado pelo júri.

O maestro abriu espaço para o som sincopado e singelo do surdo de repinique, um surdo menos escandaloso que o surdão, usado pelas outras escolas.

Sempre de sapatos engraxados, camiseta branca e um discreto, diminuto chapeuzinho de palha, Mestre André gostava de exibir sua liderança na avenida: era só torcer o corpo que a bateria sabia que instrumento tocar, era só dar um toque no chapéu para o andamento todo mudar.

José foi genial em inovar, e não somente dentro de suas próprias ideias, como também em conseguir dar eco à criatividade de seus ritmistas.

Não podemos falar das baterias sem falar de Mestre André, não será possível falar de carnaval sem falar do Mestre dos Mestres.

Até mesmo porque o conceito de um mestre propriamente dito surgiu consigo.

Foi o 1° entre os comandantes a ser amplamente chamado de mestre. E não somente pelo seu controle, influência, entrosamento e parceria para com seus ritmistas; o arrebatamento que as apresentações da “Não Existe Mais Quente” era capaz de provocar.

Mestre André além de professor era um inventor. Foi ele quem introduziu na bateria o chocalho “bate nela” (com tampinhas), os sinos de natal e o “casco de tatu” (o reco-reco), instrumentos presentes em todas as escolas de Samba.

Outra singularidade da bateria da Mocidade é o “chocalho cascável” que tem um toque único em suas subidas, que também lhe permitem identificar de longe a chegada da turma de Padre Miguel.

E essa característica se relaciona intimamente com a criação dos chocalhos de platinela por Mestre André, em uma época em que era necessário contornar as problemáticas dos poucos ritmistas, com soluções para sua bateria soar mais alto e parecer que 30 componentes são 90. Que 90 são 270. É também nesse contexto que surge a criação das baquetas múltiplas de tamborim.

Fugindo do clássico apito, Mestre André tinha seus comandados sob a rédea curta com sua clássica batuta.

 

Talvez a maior singularidade da Mocidade de Mestre André seja o seu toque de caixa de guerra. Não é exagero dizer que não há nada igual, pois de fato não há. 

 

O símbolo perfeito de respeito e reverência ao orixá padroeiro da escola e da bateria, o toque das caixas da Mocidade foi criado por Mestre André seguindo o pedido de Tia Chica, mãe de santo e baiana da escola que deu as cores do pavilhão da verde e branco da Zona Oeste. Surge, então, os batuques baseados no agueré de Oxóssi. 

 

O Mestre do povo também era dono de um ouvido privilegiado, era capaz de distinguir um instrumento desafinado entre 300, mesmo que fosse o quase inaudível reco-reco.

 

Um homem lendário, que a partir de seus gestos e movimentos comandava um grupo de forma impressionante.

 

Em 1967, o inesquecível maestro da bateria “mais quente” do carnaval carioca, se desentendeu com a diretoria da escola e desfilou na Portela. Contudo, meses após a folia ele voltou de forma triunfal para a sua escola de coração.

 

No Carnaval de 1976, Mestre André realizou uma de suas proezas mais admiráveis – no enredo “Menininha do Gantois”. 

 

Ele fez todos os ritmistas pararem de tocar antes do refrão e só a voz de Elza Soares, que puxava o samba, foi ouvida na avenida: logo em seguida sem atravessar, a bateria entrou novamente a todo vapor, enlouquecendo a arquibancada. 

 

Tanto engenho e arte levaram Mestre André longe das fronteiras do humilde subúrbio de Padre Miguel. 

Graças a ele a Rede Globo começou a investir na escola. Depois disso, Mestre André correu o mundo, esteve na Europa, na China, no Japão. Sua bateria tocou para o Balé de Stuttgart e encerrou o festival de jazz do RJ, no Maracanãzinho.

 

Pai do também músico, Andrezinho da Mocidade, Mestre André, foi um revolucionário. 

 

Quebrou estrutura atrás de estrutura. A estrutura da organização que se dava nas escolas de samba, do destaque das 4 grandes da época, a qual por muito tempo escolhia enxergar apenas do centro da cidade até Madureira. 

 

O fato é que as baterias não seriam as mesmas não fosse por ele. Assim… o carnaval não seria o mesmo não fosse por ele. 

 

Viva, Mestre André! Viva, o Samba!

 

Fontes: Carnavalize / O Explorador / Extra

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Mestre André:

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A História de Eliana de Lima

Eliana Maria de Lima é uma consagrada cantora e compositora brasileira, que começou sua carreira no Carnaval de São Paulo.

 

Ela marcou época por se tornar a primeira mulher a puxar um Samba no Brasil. 

 

Foi puxadora de diversas escolas de Samba e ainda fez um dueto inesquecível com o mestre Jamelão.

 

Eliana de Lima fez muito sucesso nas décadas de 80 e 90 e venceu os obstáculos de um universo predominantemente masculino para fazer parte da história do Samba brasileiro. 

 

Foi em 1991, com a canção Desejo de Amar, eternizada com o verso “undererê” que sua carreira decolou, e ela acabou conquistando todo o Brasil.

 

Tem no currículo 10 discos e vendeu mais de 2 milhões de cópias, que lhe renderam 3 discos de ouro e 2 de platina duplo.

Participou dos principais programas de televisão e até foi chamada de “A Rainha do Pagode”.

 

Dentre sua trajetória no Carnaval paulistano destaca-se sua passagem pelas escolas de Samba Unidos do Peruche e Leandro de Itaquera, onde os Sambas cantados eram aclamados pela arquibancada.

 

Os Sambas Filhos de Mãe Preta (Unidos do Peruche1988) e Babalotim – A História dos Afoxés (Leandro de Itaquera 1989) são os mais conhecidos.

 

Em 2013 a música “A Xepa” vira tema de abertura da novela Dona Xepa (2013) da Rede Record.

 

Hoje vai nossa singela homenagem a essa grande cantora do nosso país.

 

Valeu, Mestra!

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A História de Tia Surica

Iranette Ferreira Barcellos, a Tia Surica, é uma sambista, cantora e intérprete de samba-enredo.

 

Surica é presidente de honra da Portela e integrante da velha-guarda da escola.

 

Nascida em Madureira, aos 4 anos, já desfilava pela Portela, presa à cintura da mãe e acompanhada de perto pelo pai.

 

O apelido “Surica”, foi dado por sua avó, quando ela ainda era pequena.

 

A grande dama do carnaval conta que trocou um noivado pela Portela. Na época se esqueceu que os desfiles já eram televisionados e mesmo com a imagem em preto e branco, o noivo, que não gostava de carnaval, a reconheceu.

 

Faltando poucas semanas para o casório o amor pelo Samba falou mais alto.

 

Em 1966, foi puxadora do samba-enredo “Memórias de um Sargento de Milícias”, ano em que a escola se sagrou campeã do Carnaval do RJ.

 

Em um mundo ainda masculino, como o dos bastidores das escolas de samba, Surica está para a Portela assim como a Dona Neuma e a Dona Zica, estiveram para a Mangueira. São personalidades respeitadas e queridas em todas as alas e comunidades.

Como cantora, a pastora lançou 2 álbuns na carreira solo, Surica (2003) e Poderio de Oswaldo Cruz – Tia Surica ao vivo na Portela (2013).

 

Cozinheira afamada na região (e fora dela) por conta de feijoada servida em eventos sociais e temperados com o samba, Surica é lenda viva da Portela.

 

Em 1980, entrou para a Velha Guarda da Portela, a convite de Manacéa.

 

A sambista comemora 77 anos, dos seus 81, na escola do coração.

 

Até hoje, Tia Surica permanece morando bem próximo à sede da Portela. Sua casa, conhecida como “Cafofo da Surica”, é palco de festas memoráveis.

 

Como atriz, Tia Surica já fez uma participação especial na série televisiva 

Cidade dos Homens, além de comerciais.

 

A feijoada da Tia Surica é considerada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio de Janeiro — foi servida a mais de 2 milhões de pessoas em 18 anos de tradição.

 

Salve o Samba, Salve Tia Surica!

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