Categoria: Histórias

A História de Mumuzinho

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Mumuzinho, nome artístico de Márcio da Costa Batista é um ator e cantor brasileiro de samba e pagode. 

 

O cantor nasceu no bairro de Realengo no RJ.

 

Atuou em diversos filmes nacionais, dentre os quais “Xuxa Popstar”, “Cidade de Deus”, “Cidade dos Homens” e “Tropa de Elite”.

 

Em 2008 foi chamado por Dudu Nobre para ser um dos vocalistas de apoio. 

 

Frequentava pagodes na casa de Alcione e Regina Casé.

Em 2011 lançou pela internet o CD Transpirando amor, que contou com a faixa “Curto-circuito”. 

 

A convite de Zeca Pagodinho, participou da gravação do DVD Quintal do Pagodinho, no qual interpretou a música “A Voz do Meu Samba”.

 

Foi contratado pela Rede Globo como integrante do programa Esquenta! da apresentadora Regina Casé.

 

Em 2018, Mumuzinho lançou o CD/DVD A Voz Do Meu Samba. Em setembro de 2020, foi anunciado como jurado da 5.ª temporada de The Voice Kids Brasil.

 

Valeu, Mumu!

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A História de Moyseis Marques

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Moyseis Tiago Leite, mais conhecido como Moyseis Marques, é um cantor e compositor brasileiro.


Fundador das bandas Forró na Contramão e Casuarina, participou também de outras bandas. 


Sua canção “Pretinha Jóia Rara” integrou a trilha sonora da novela Caminho das Índias, de Glória Perez.


É conhecido pelo seu trabalho de cantor e compositor de Sambas, revelado no circuito noturno do bairro da Lapa, no Rio de Janeiro.


Participou do Prêmio Visa em 2006 em SP, defendendo o compositor Luiz Carlos da Vila com a música Profissão, fazendo parte também do Instituto Luis Carlos da Vila.


Graduando da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em Licenciatura em Música, dá aulas anuais de música brasileira para cantores em San Francisco, Califórnia, no projeto California Brazil Camp.

Participou também dos projetos Samba Social Clube volume 2 e 4. Atuou como coristas em diversas produções do produtor, arranjador e violonista Paulão 7 Cordas.

 

Lançou seu 1° disco solo em 2007 pela Deckdisc, o álbum homônimo Moyseis Marques e seu 2° álbum, Fases do Coração, em Maio de 2009.

 

 

Salve, Moyseis Marques!

 

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A História de Mosquito

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Mosquito, nome artístico de Pedro Assad Medeiros Torres, é um cantor e compositor brasileiro de Samba.

 

Foi criado na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, e começou a cantar aos 17 anos. 

 

Mosquito já revelou ser um grande admirador do trabalho do cantor de samba Zeca Pagodinho, e que se inspira muito no estilo que o mestre canta.

 

O cantor foi reconhecido por Xande de Pilares que o apresentou para Arlindo Cruz, Dudu Nobre e Jorge Aragão.

 

Em 2015 Mosquito lançou seu álbum de estreia Ô Sorte pela Sony Music. 

 

O álbum já possui três canções em trilhas de novelas como a faixa título “Ô Sorte” em Babilônia, “Não Enche” em I Love Paraisópolis e “Papel de Bobão” em A Regra do Jogo.

 

Como se não bastasse, ele também teve a honra de gravar para o Quintal do Zeca Pagodinho, um projeto do Zeca que reúne feras do Samba. 

Mosquito, inclusive, se sente honrado por ter algumas semelhanças com o cantor: “É legal a comparação, afinal, que jogador de futebol não quer ser comparado ao Pelé? Mas eu acho que é mais no aspecto físico, de ser magrinho, porque o Zeca é insubstituível”.

 

Sem dúvida, um dos maiores representantes da nova geração do Samba.

 

Valeu, Mosquito!

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A História de Moreira da Silva

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Antônio Moreira da Silva ou Moreira da Silva foi um cantor e compositor brasileiro considerado o criador do samba-de-breque, embora o breque já existisse em composições mais antigas.

 

Nos anos 1920, paralelamente ao trabalho, cantava em festas e serenata, apresenta-se em bares e bailes da cidade e descobre sua vocação de sambista com os compositores Marçal, Bide, Baiaco e Ismael Silva do bairro do Estácio. 

 

Ismael Silva lhe sugeriu que fizesse um teste na Odeon, por achar que ele tinha talento. Moreira foi à gravadora e passou no teste.

 

Em meio a altos e baixos cantou e gravou com diversos artistas e viajou para outros países mostrando suas músicas.

 

Moreira da Silva incorpora a figura do malandro, sempre de terno de linho, chapéu-panamá e sapato de duas cores. 

 

Em dado momento, a Odeon o convidou a gravar um disco com antigos sucessos, que saiu com o nome O Último Malandro. 

 

O LP renovou sua carreira, levando-o de volta às rádios e aos programas de televisão e rendendo um prêmio de Disco de Ouro. 

Contudo, a chegada da bossa nova e da Jovem Guarda tiraram espaço dele e de outros sambistas.

 

Em 1992, foi enredo da escola de samba Unidos de Manguinhos. 

 

Em 1995 gravou Os 3 Malandros in Concert com Dicró e Bezerra da Silva, aos 93 anos de idade. 

 

Em 1996, foi tema do livro Moreira da Silva – O Último dos Malandros. 

 

Com 98 anos de idade, ainda se apresentava em shows.

 

Viva a música brasileira. Salve, Moreira da Silva!

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A História de Monarco

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Hildemar Diniz, o Monarco, é um cantor e compositor brasileiro. Baluarte e presidente de honra da Portela. Foi discípulo de Paulo da Portela.


Carioca nascido no bairro de Cavalcante, mas ainda criança mudou-se para Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio e bairro de origem da Portela. 


Àquela época teve de perto contato com os sambistas da escola, integrando blocos e compondo sambas ainda pequeno. 


Também foi nessa época que surgiu o apelido, Monarco. Em 1950 foi convidado a integrar a ala de compositores da Portela, onde mais tarde viria a se tornar líder da velha guarda. Também foi diretor de harmonia da escola.


Seu 1° disco solo foi lançado em 1976, com temas como “O Quitandeiro” (com Paulo da Portela) e “Lenço” (com Francisco Santana). Em 1995, Monarco tem o CD A Voz do Samba lançado no Japão. 


Em 1999 a cantora Marisa Monte convidou Monarco e a Velha Guarda da Portela para o CD Tudo Azul, de sua produção, que contou com participação de Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho.

Em 2010, Monarco gravou seu primeiro DVD – “Monarco: A Memória do Samba”, no RJ. 

 

Assim como o documentário “Mistério do Samba”, esse projeto se pretende como um registro para a história da tradição do Samba.

 

Em 2015, seu álbum Passado de Glória – Monarco 80 anos foi premiado no 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Álbum de Samba. 

 

E em 2019, seu álbum “De Todos os Tempos,” foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode.

 

Pai do também cantor e compositor Mauro Diniz e avô da cantora Juliana Diniz, Monarco se confunde com a própria história do Samba carioca.

 

Obrigado, Mestre!

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A História de Moisés Santiago

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Cantor e compositor, consagrado, com músicas gravadas pela nata do Samba, além de ser um grande vencedor de samba-enredo.

 

Sua 1a e expressiva composição gravada, foi com o GRUPO FUNDO DE QUINTAL, em 1994, um dos maiores sucessos do Grupo, o “VAI LÁ VAI LÁ”. 

 

Na sequência emplacou outros hits com o FDQ, como: NÃO TÁ NEM AÍ, PAPO DE SAMBA, ELA SÓ QUER SAMBA, entre outros.

 

Artistas que também já o gravaram: BETH CARVALHO, ALMIR GUINETO, ARLINDO CRUZ, NEGUINHO DA BEIJA-FLÔR, DUDU NOBRE, PÉRICLES, GRUPO RAÇA, GRUPO REVELAÇÃO, GRUPO PIQUE NOVO e outros.

 

No universo da maior festa popular do mundo, O NOSSO CARNAVAL, Moisés tem conquistas relevantes, como vencedor de samba-de-enredo:

 

No ano de 1991, em sua 1a participação como compositor em um concurso de samba-enredo, teve sua primeira vitória, na G.R.E.S. TRADIÇÃO, para o desfile de 1992, agremiação que pertencia ao Grupo Especial do CARNAVAL CARIOCA. 

Neste mesmo ano, tornou-se o INTÉRPRETE OFICIAL da mesma, onde ainda viria ganhar Seu 2° Samba para o carnaval de 1996.

 

Na G.R.E.S. ACADÊMICOS DO SALGUEIRO compôs os sambas de 2005, 2006 (anos que também integrou o carro de som, sendo um dos intérpretes, e em 2009, seu Samba conduziu a famosa escola do Bairro da Tijuca, a sagrar-se CAMPEÃ, com o enredo “TAMBOR”. Obra, que recebeu NOTA 10, de todos os julgadores.

 

Na G.R.E.S. IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE, escola em que começou como ritmista, ainda menino, conquistou um BI-CAMPEONATO, assinando os hinos para os carnavais de 2016 e 2017.

 

Em Seu novo CD intitulado “EU SOU DO SAMBA”, O sambista Moisés Santiago conta com a produção e direção musical, do amigo Dudu Nobre e com arranjos e regências do maestro, Rildo Hora.

Obrigado, Mestre!

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A História de Moacyr Luz

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Cantor e compositor Moacyr Luz!

 

A pandemia não parou o seu talento. E na reclusão ele criou mais de 100 músicas, além de se sagrar campeão nas finais de samba-enredo da Mangueira e do Paraíso do Tuiuti.

 

O líder do Samba do trabalhador e um dos principais parceiros do eterno gênio Aldir Blanc merece todas as homenagens.

 

O poeta carioca possui vários álbuns gravados trazendo em cada trabalho importantes referências à música brasileira.

 

Na sua carreira de compositor, mais de 100 músicas gravadas por diferentes intérpretes da MPB e Samba.

Como compositor talentoso fez diversas obras magníficas entre elas é o autor de “Vida da Minha Vida” e “Saudades da Guanabara”.

 

Ainda é responsável por comandar nada menos do que o Samba do Trabalhador. Uma roda de samba famosa no RJ integrada por grandes talentos do Samba carioca e acontece às segundas-feiras no Clube Renascença.

 

Questionado da roda de Samba ser às segundas Moacyr disse: “Não é que a gente trabalhe pouco no Rio de Janeiro. A gente trabalha objetivamente para poder beber e ouvir um Samba”.

 

Valeu, Mestre Moa!

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A História de Mingo Silva

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Mingo Silva, natural de Niterói sempre esteve presente nas rodas de Samba no Rio de Janeiro procurando fortalecer os movimentos do samba de raiz. Com isso teve a oportunidade de conviver e aprender com grandes mestres do Samba como Luiz Carlos da Vila, Ratinho, Monarco, Noca da Portela entre outros.


No ano de 2006, teve também duas músicas gravadas; “Firmamento (Rodrigo Carvalho/ Baiaco/Mingo) pelo grupo Galocantô, e Pra Ser Sincero (Baiaco/Mingo) pelo grupo Batuque na Cozinha”.


Em 2007 ficou em primeiro lugar com o Samba “Flores Para Uma Rosa (Baiaco/Mingo/Chacrinha)” no Bota pra fazer musica promovido pela Oi em parceria com o Grupo Casa da Matriz.


Em Novembro 2008 venceu, como melhor intérprete de Samba, a 3º edição do Festival de Novos Talentos do Velho Samba promovido pelo bar Carioca da Gema. 


Neste mesmo ano teve ainda duas de suas músicas gravadas “Samba da Pedra do Sal (Mingo/ Marquinho Diniz/ Chiquinho)” que faz parte do repertório do DVD do grupo Batuque na Cozinha e Arte do Povo (Paulo Franco/ Baiaco /Mingo) gravada pelo grupo Galocantô.


Em 2011 passa a fazer parte da roda de Samba mais tradicional do Andaraí, Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador, onde conquistou três prêmios da Música Brasileira em 2016 e 2018.

 

Em 2020 lançou o seu primeiro CD autoral: Mingo Silva – Arte do Povo.

 

Esse trabalho conta com participações de Zeca Pagodinho, Moacyr Luz, João Martins, Nicolas

Krassik.

 

Em 2021 gravou o projeto em DVD – Samba de Verão – com Diogo Nogueira onde teve duas músicas gravadas: Amor Verde e Rosa (Mingo Silva) e É Lenha (Nego Álvaro, Mingo Silva e Mosquito).

 

Enfim, “Mingo é certeza de um ótimo show de Samba”.

 

Obrigado, Mingo! 

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A História de Milton Nascimento

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Milton Nascimento é um cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais talentosos músicos da nossa MPB.

 

Carioca de nascimento, mas mineiro de coração, tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção “Travessia”, ocupou a 2a posição no Festival Internacional da Canção, de 1967.

 

Já recebeu 5 prêmios Grammy, sendo um Grammy Award de Best World Music Album in 1997. 

 

Quem imaginaria que uma criança negra, nascida em uma favela da Tijuca no RJ e filho de mãe solteira e empregada doméstica seria hoje uma referência brasileira e mundial no campo da música e da arte?

 

Milton perdeu a mãe com apenas 2 anos de idade, passando a ser criado pela avó, também empregada doméstica.

 

Uma das patroas da avó se apegou ao menino e pediu para adotá-lo. Foi assim que ganhou a mãe Lília, professora de música, e o pai Josino, dono de uma estação de rádio.

A família mudou-se para MG. Milton na infância foi apelidado de “Bituca” pelo bico que fazia quando estava contrariado.

 

Gravou a 1a canção, “Barulho de Trem”, em 1962. 

 

Mudou-se para BH/MG para cursar Economia, onde, tocando em bares e clubes noturnos, começou a compor com mais frequência. 

 

Em 1972 a EMI gravou o primeiro LP, Clube da Esquina. Milton Nascimento foi convidado por Wayne Shorter a gravar um disco com ele, em 1975. 

 

O disco chamava-se Native Dancer e serviu para projetar Milton no mercado norte-americano.

 

Entre outras canções, há “Maria, Maria” (1978), e a interpretação de “Coração de Estudante”, que se tornou o hino das Diretas Já. 

 

Posteriormente, a “Canção da América” foi o tema de fundo do funeral de Ayrton Senna (1994).

 

Seguindo o exemplo dos pais também se tornou pai adotivo de Augusto, seu único filho.

 

Salve, Mestre Milton!

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A História de Milton Gonçalves

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Um ícone da cultura, arte, política e da luta antirracista do nosso país. O grande Milton Gonçalves foi um ator, diretor, cantor, dublador e produtor. 

 

Seu legado inscontestável abriu portas para muitos negros na arte brasileira.

 

Gonçalves foi também o primeiro brasileiro a apresentar uma categoria na cerimônia de premiação do Emmy Internacional em 2006.

 

O ator trabalhou em mais de 40 novelas, além de atuar em programas humorísticos, filmes e minisséries.

 

Pai, Rubro-Negro e Mangueirense, a Acadêmicos de Santa Cruz, da Série Ouro do RJ, homenageou e levou a trajetória de Milton Gonçalves para a Marquês de Sapucaí. 

O mestre pôde receber a homenagem em vida, no mesmo ano de seu falecimento.

 

“A Santa Cruz é liberdade

Preto rei! Preto é rei

Nesse Rio de Oxossi fiz o meu gongá

Preto rei! Preto é rei

Saravá Milton Gonçalves na coroa de Oxalá.”

Esse gênio da dramaturgia merece todos os aplausos.

 

Obrigado, Milton!

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