Milton Nascimento é um cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais talentosos músicos da nossa MPB.
Carioca de nascimento, mas mineiro de coração, tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção “Travessia”, ocupou a 2a posição no Festival Internacional da Canção, de 1967.
Já recebeu 5 prêmios Grammy, sendo um Grammy Award de Best World Music Album in 1997.
Quem imaginaria que uma criança negra, nascida em uma favela da Tijuca no RJ e filho de mãe solteira e empregada doméstica seria hoje uma referência brasileira e mundial no campo da música e da arte?
Milton perdeu a mãe com apenas 2 anos de idade, passando a ser criado pela avó, também empregada doméstica.
Uma das patroas da avó se apegou ao menino e pediu para adotá-lo. Foi assim que ganhou a mãe Lília, professora de música, e o pai Josino, dono de uma estação de rádio.
A família mudou-se para MG. Milton na infância foi apelidado de “Bituca” pelo bico que fazia quando estava contrariado.
Gravou a 1a canção, “Barulho de Trem”, em 1962.
Mudou-se para BH/MG para cursar Economia, onde, tocando em bares e clubes noturnos, começou a compor com mais frequência.
Em 1972 a EMI gravou o primeiro LP, Clube da Esquina. Milton Nascimento foi convidado por Wayne Shorter a gravar um disco com ele, em 1975.
O disco chamava-se Native Dancer e serviu para projetar Milton no mercado norte-americano.
Entre outras canções, há “Maria, Maria” (1978), e a interpretação de “Coração de Estudante”, que se tornou o hino das Diretas Já.
Posteriormente, a “Canção da América” foi o tema de fundo do funeral de Ayrton Senna (1994).
Seguindo o exemplo dos pais também se tornou pai adotivo de Augusto, seu único filho.
Salve, Mestre Milton!
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