Antônio Moreira da Silva ou Moreira da Silva foi um cantor e compositor brasileiro considerado o criador do samba-de-breque, embora o breque já existisse em composições mais antigas.
Nos anos 1920, paralelamente ao trabalho, cantava em festas e serenata, apresenta-se em bares e bailes da cidade e descobre sua vocação de sambista com os compositores Marçal, Bide, Baiaco e Ismael Silva do bairro do Estácio.
Ismael Silva lhe sugeriu que fizesse um teste na Odeon, por achar que ele tinha talento. Moreira foi à gravadora e passou no teste.
Em meio a altos e baixos cantou e gravou com diversos artistas e viajou para outros países mostrando suas músicas.
Moreira da Silva incorpora a figura do malandro, sempre de terno de linho, chapéu-panamá e sapato de duas cores.
Em dado momento, a Odeon o convidou a gravar um disco com antigos sucessos, que saiu com o nome O Último Malandro.
O LP renovou sua carreira, levando-o de volta às rádios e aos programas de televisão e rendendo um prêmio de Disco de Ouro.
Contudo, a chegada da bossa nova e da Jovem Guarda tiraram espaço dele e de outros sambistas.
Em 1992, foi enredo da escola de samba Unidos de Manguinhos.
Em 1995 gravou Os 3 Malandros in Concert com Dicró e Bezerra da Silva, aos 93 anos de idade.
Em 1996, foi tema do livro Moreira da Silva – O Último dos Malandros.
Com 98 anos de idade, ainda se apresentava em shows.
Viva a música brasileira. Salve, Moreira da Silva!
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