Angenor de Oliveira, nosso eterno Cartola foi um cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro.
Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira.
Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância em Laranjeiras.
Tomou gosto pela música ainda menino e aprendeu com o pai a tocar violão.
O mais velho dos 8 filhos, a família diante de dificuldades foi obrigada a se mudar pra Mangueira.
Na favela, logo fez amizade com Carlos Cachaça e outros bambas, e se iniciaria no mundo do Samba.
Com 15 anos abandonou os estudos — tendo terminado apenas o primário.
Arranjou emprego de servente de obra e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Ganhou assim o apelido “Cartola”.
Junto com um grupo de amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira.
Ele compôs também o 1° Samba para a escola, “Chega de Demanda”.
Seus Sambas popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Aracy de Almeida, Carmen Miranda, Mário Reis e Francisco Alves.
O Restaurante Zicartola se tornou um marco na história da música popular brasileira no início das década de 1960.
Além da boa cozinha administrada por Zica, Cartola fazia às vezes de mestre de cerimônias, propiciando o encontro entre sambistas do morro e compositores e músicos de classe média ligados à Bossa Nova.
Em 1964, Cartola e Zica se casaram.
Somente em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou, levado por Beth Carvalho, o 1° de seus 4 discos-solo e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como “As Rosas não Falam”, “O Mundo É um Moinho”,”O Sol Nascerá”.
Valei-me Cartola! Viva o Samba!
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