A História de Carlos Cachaça

Carlos Moreira de Castro, conhecido como Carlos Cachaça foi um compositor brasileiro e um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira.

 

Nascido no morro da Mangueira cresceu participando de blocos e cordões, acompanhando o surgimento das Escolas de Samba. 

 

Sua obra musical traduz o seu tempo, uma narrativa poética do que viveu. 

 

Sem fantasias, seus versos e melodias contam um pouco do que viu e sentiu.

 

Mangueirense apaixonado por carnaval reuniu várias virtudes. Ao contrário do que seu apelido sugere, Carlos zelava pela diversão e pelo trabalho. Quando jovem bebia, mas não sofria alteração, o que lhe permitia uma total disciplina. 

 

Trabalhou na Rede Ferroviária Federal, até se aposentar.

Ao lado de Cartola, seu parceiro mais constante, e Saturnino Gonçalves; pai da D. Neuma, entre outros, fundou, em 1925, o Bloco dos Arengueiros, que mais tarde deu origem a Estação Primeira de Mangueira.

 

Foi o 1° compositor a inserir elementos históricos nos sambas de enredo, o que é uma norma até hoje. 

 

Em 1923 compôs seu primeiro Samba “Ingratidão” e em 1932 compõe a 1a parceria com Cartola.

 

Ganhou o apelido de Cachaça para diferenciar de outros “Carlos” da turma e por causa de sua bebida preferida. 

 

Carlos Cachaça foi pouco interpretado pelos cantores da era do rádio. “Não Quero Mais Amar a Ninguém” (com Cartola e Zé da Zilda) é uma exceção. 

 

Foi gravado por Aracy de Almeida em 1937, regravado por Paulinho da Viola em 1973 e Beth Carvalho em 1992.

Salve Carlos Cachaça!

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