A História de Baden Powell

⭐ 6 de agosto de 1937 (Varre-Sai – RJ)
✝️ 26 de setembro de 2000 (Causa: Infecção generalizada após pneumonia grave)

Baden Powell de Aquino, mais conhecido por Baden Powell, foi um violonista e compositor brasileiro. Como diz a música Nossa Escola: “…violão Baden pegou…” É considerado um dos maiores músicos brasileiros de sua época e um dos maiores violonistas de todos os tempos.

Baden nasceu no interior do Rio de Janeiro e acabou migrando para a capital fluminense quando tinha apenas 3 meses de vida.

Seu nome foi uma homenagem ao general britânico criador do escotismo Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, de quem seu pai era fã.

Seu pai, Lilo de Aquino, que era músico, tocava violino em uma série de eventos. Foi ao seu lado que o menino deu os seus primeiros passos no mundo da música.

Quando completou 8 anos, tornou-se aluno de Meira, um famoso violonista do conjunto regional de Benedito Lacerda. 

Dois anos mais tarde, se apresentou em um programa da Rádio Nacional e ficou em 1° lugar ao exibir a canção Magoado (de Dilermando Reis).

Com apenas 13 anos, se inscreveu na Escola Nacional de Música. 

Também por influência de seu professor Meira, conheceu os principais músicos de samba e choro da época, entre eles Donga, Ismael Silva e Pixinguinha.

Durante vários anos de sua adolescência, Baden se apresentou em bailes, casas noturnas e programas de rádio no RJ, tornando-se rapidamente um dos músicos mais requisitados em bandas e rodas de choro pela cidade.

 

Foi nos anos 50 que Baden conheceu Maurício Vasquez, que viria a ser o seu 1° parceiro musical.

Outro grande parceiro foi Billy Blanco, com quem compôs, por exemplo, a famosa música “Samba Triste”, gravada pela 1a vez pela cantora Rosana Toledo. 

Mas sua parceria mais famosa foi a que construiu com Vinícius de Moraes. Juntos, eles compuseram dezenas de músicas, entre as quais, os aclamados afro-sambas.

Seu talento foi reconhecido internacionalmente. O violonista gravou parte de seus discos no exterior, em países como França, Alemanha e Japão.

1954 foi um ano importante para o compositor: no dia 23 de abril ele participou do I Festival da Velha Guarda, em São Paulo, ao lado do grande Pixinguinha.

Em 1957, teve o privilégio de se apresentar ao lado de duas estrelas internacionais: Nat King Cole e Dizzy Gillespie. 

Naquela geração, os músicos eram relativamente próximos e se reuniam com frequência, tanto que Baden pode participar do nascimento da Bossa Nova. 

Em 1959, foi contratado pela gigante gravadora Philips e trabalhou em uma série de discos, entre eles os de Elizeth Cardoso, Carlos Lyra e Roberto Carlos.

Em 1968, a sua composição Lapinha, feita em parceria com o primo Paulo César Pinheiro e executada por Elis Regina e os Originais do Samba, venceu a I Bienal do Samba, pela TV Record.

Após gravar seu terceiro LP, Baden viajou para os Estados Unidos onde fez turnê com João Gilberto, Tom Jobim e Os Cariocas.

Pai de dois filhos, Baden passou a compor e chegou a gravar um disco em conjunto com os filhos, em 1994. O trio também fez uma série de apresentações.

Em 1995 Baden Powell recebeu o Prêmio Shell de Música Brasileira no Canecão, no Rio de Janeiro.

A biografia “O violão vadio de Baden Powell”, escrita por Dominique Dreyfus, foi lançada em 1999. 

Baden Powell faleceu no RJ no dia 26 de setembro de 2000, aos 63 anos, na Clínica Sorocaba (em Botafogo).

O músico foi vítima de uma pneumonia bacteriana que gerou complicações levando a falência múltipla dos órgãos e choque séptico.

Powell carregava consigo diversas influências musicais sem, no entanto, ficar marcado especialmente por nenhuma delas ao longo de sua carreira.

 

Fonte: ebiografia / wikipédia

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