A História de PH Mocidade

⭐04/09/1964 (Rio de Janeiro – RJ)

Paulo Henrique Paiva Ventura, conhecido como PH Mocidade é um cantor, compositor, percussionista e diretor de projetos de rodas de Samba brasileiro.

Tem sua origem em família humilde, sendo o 1° filho de Dilésia Paiva Ventura e Paulo Ventura. Criado em Realengo sempre demonstrou sua paixão incondicional pelo local de sua origem.

Sofreu influência musical de Aniceto, Candeia, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.

Tem como parcerias musicais André Renato, Luciano Bom Cabelo, Juninho Timbau, Gabrielzinho do Irajá, Vinicius Manga, Renato da Rocinha, Lula Matos, Álvaro Santos, Wellington Luis, Thiago Petróleo, Vagner Nascimento, Alexandre Chacrinha, Flavinho Bento, Alexandre Perez, Abidu Kiki, Valtis, Victor Formigão, Dudu Braga, Renatinho Partideiro e Gijo (em memória).

Sua carreira no mundo carnaval teve início aos 13 anos, no Bloco Carnavalesco Surpresa de Realengo, tocando surdo de marcação.

Aos 20 anos Paulo Henrique iniciou uma nova fase como cantor do grupo de pagode Samba Sem Limite.

Posteriormente, veio a integrar a Vídeo Samba Show, banda que acompanhava Jovelina Pérola Negra, sendo esta chamada pela cantora de “Banda Pérola Negra da Jovelina”.

Em 1989 fundou o grupo de samba Tela Quente, o qual teve como um de seus integrantes o cantor Xande de Pilares.

Anos mais tarde, PH fundou o Samba da KGB, em Realengo, e a Roda de Samba União de Jacarepaguá, na Intendente Magalhães.

Já atuantes nas rodas de sambas, Paulo Henrique recebeu convite para ser o cantor oficial do – na época bloco carnavalesco e posteriormente escola de samba – Rosas de Ouro, de Oswaldo Cruz nos anos de 1992 e 1993.

Em 1994 Paulo foi convidado pelo cantor e compositor Marquinho PQD para defender um samba-enredo de sua autoria, na Mocidade Independente de Padre Miguel.

O Samba foi o vencedor na disputa do enredo “Padre Miguel, olhai por nós”, e já na 2a semana de apresentação, Paulo Henrique foi convidado para fazer parte do grupo de intérpretes que desfilou na verde e branco em 1995, fazendo com que sua carreira passasse a ter maior visibilidade.

Ainda como integrante dos intérpretes da Mocidade sagrou-se campeão do carnaval em 1996, com o enredo “Criador e criatura”. Naquela ocasião, junto com Roger Linhares, formou o apoio do carro de som liderado por Wander Pires.

Em 1999, com a transferência de Wander Pires para o Salgueiro, Paulo Henrique foi promovido a titular do carro de som da Mocidade. Gravou e defendeu na Sapucaí o samba “Verde, amarelo, azul-anil colorem o Brasil” que a escola desfilou no carnaval do ano 2000.

O intérprete logo em sua estreia no microfone número 1 da Mocidade Independente de Padre Miguel conquistou o Estandarte de Ouro de Revelação (2000), concedido pelo júri de comentaristas do jornal O Globo.

 

Além do carnaval carioca também marcou presença defendendo sambas nas escolas paulistanas Rosa de Ouro, Nenê da Vila Matilde, Camisa Verde, Pérola Negra e Barroca Zona Sul.

 

Ainda em 2001 recebeu convite de Renatinho Partideiro para a fundação da Roda de Samba dos Partideiros do Cacique de Ramos, onde permaneceu durante um ano e meio, com parcerias de sambistas e musicistas, tais como Márcio Wanderley, Frede Camacho, Leonardo de Capri, Lula Matos, Gijo, Banana, Coelho e Tcha Tcha Tcha.

Em 2006 foi campeão pela Pérola Negra (SP) e compôs o samba que deu o título de campeã do Grupo D para a Unidos de Padre Miguel.

 

Já em 2016 passou a fazer parte da rede carioca de Sambas e Projeto Samba Caxias, ambos tendo como uma de suas finalidades a excelência e a integração dos Projetos Culturais de Samba, respectivamente nos Municípios do Rio de Janeiro e Duque de Caxias.

 

Aos poucos PH Mocidade foi se afastando do carnaval e se tornando um ícone no cenário do samba da cidade do Rio de Janeiro onde comanda as principais rodas nas zonas oeste e norte.

 

Investindo mais na carreira de compositor e músico compondo sambas e partido alto. Nascia o PH Mocidade, que tem um importante trabalho como pesquisador da ancestralidade resgatando sambas de terreiro, partido alto, jongo e o chamado samba de raiz.

 

Alguma de suas músicas gravadas foram: Gabrielzinho do Irajá e Álvaro Santos (Chuva no Sertão), Renato da Rocinha (Pretas, Brancas e Morenas), Grupo Sereno (Essa Preta e Se for pra pagodear vou pro sereno), Fernando Procópio (Se quer me fazer chorar diz que vai embora).

 

Uma de suas composições mais conhecidas “Recado de Fé” foi gravada pelo Fundo de Quintal. 

 

Como percussionista, fez parte dos grupos Partideiros do Cacique, Vou Pro Sereno, Batucada da Massa e Via Brasil (que acompanhava os shows de Carlinhos de Jesus).

 

Paulo fez vários shows pelo Brasil e exterior se apresentando em diversos países como França, Bélgica, Holanda, Canadá e Japão.

 

Começou a organizar e comandar concorridíssimas rodas de samba – Terreiro de Crioulo, Samba da Cabeça Branca, Aldeia do Samba e Jacutá do Samba.

 

PH tornou-se um ícone do segmento principalmente nas zonas oeste e norte da cidade do Rio de Janeiro, mas leva no nome artístico o nome da agremiação que o projetou definitivamente para o samba.

 

Valeu, PH!

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