Nilton Delfino Marçal ou Mestre Marçal, foi um percurssionista, mestre/diretor de bateria, compositor e cantor brasileiro.
Um dos maiores nomes do Samba, não recebeu o “título” de Mestre à toa: Mestre Marçal.
Nascido no subúrbio carioca de Ramos em 1930, e com pouca formação escolar, cresce no meio musical, convivendo com compositores famosos. O menino Nilton conviveu com o Samba desde sempre.
O pai foi nome de peso. O consagrado compositor Armando Marçal, famoso por fazer músicas com outro importante compositor, Alcebíades Barcellos, o Bide.
Aos 7 anos de idade, Nilton já tocava tamborim e desfilava no Recreio de Ramos – hoje Imperatriz Leopoldinense.
No mesmo período, além da cuíca do pai, tocava outros instrumentos de ritmo, como surdo, agogô, pandeiro, ganzá e caixa.
Do tamborim, passou para a cuíca. Aprendeu praticamente todos os instrumentos de percussão. Virou Mestre.
Na década de 1940, inicia carreira como cantor.
Em 1960, comanda a bateria da Escola de Samba Portela e segue a carreira no Império Serrano e na Unidos da Tijuca. Após esse período, Marçal fez trabalhos como cantor e comentarista dos desfiles de Escolas de Samba, pela Rede Manchete.
Bem-humorado, malandro e de bem com a vida, Mestre Marçal também se notabilizou por frases engraçadas, como “Trata de ti.”
Toma banho na sua piscina, mas não esvazia a minha bacia” e “Não quero saber o preço da banha, quero é comer engordurado”.
Valeu, Mestre!
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