“Muitos me chamam pivete, mas poucos me deram apoio moral… Se eu pudesse eu não seria um problema social”
O papo hoje é morador de rua. Todos nós sabemos que os negros são a maioria daqueles que levam vida de mendigos. Cada um com sua história, não podemos julgar porque eles foram parar ali, mas podemos ter certeza que existe um reflexo direto da escravidão e do FIM DELA. Quando abandonados à própria sorte pelo Estado que nos “libertou”, muitos negros preferiram continuar como escravos, pois bem ou mal, em suas fazendas, tinham um teto. Outros não, foram “tentar o azar”, livre das correntes. Os que se saíram melhor na empreitada foram os que conseguiram fazer um barraco no morro. Tudo tem um porquê. As coisas são como são porque algo muito grave foi feito lá atrás. A vida do morador de rua vale tanto quanto a sua. Agradeça pelo seu teto e ajude como puder. A responsabilidade é do Estado, EU SEI. Mas o Estado não vai fazer nada, VOCÊ SABE. Acredito que daqui a 300 anos, com mais uma etapa de evolução concluída, quando os humanos olharem pra trás vão achar esse comportamento de deixar pessoas morando nas ruas tão cruel quanto a própria escravidão. As pessoas falarão: “Caraca, como pode? Um ser humano na rua mendigando pela sua vida e o outro preocupado com carro do ano? Primatas! Selvagens!”
O karaokê de hoje fala sobre o assunto, bora lá cantar essa crítica social? Versão do meu ídolo @neguinhodabeijafloroficial O link tá na bio.
Na ilustração: Chris Gardner. Um grande empresário que um dia já morou nas ruas. Você conhece a história dele. Sua vida inspirou o emocionante filme “À Procura da Felicidade”, com @willsmith. Gardner investe milhões de dólares em projetos sociais.
Qual é a sua opinião sobre esse assunto? Deixa aí nos comentários pra gente trocar essa idéia!