Acadêmicos do Grande Rio

G.R.E.S Acadêmicos do Grande Rio ou Grande Rio é uma escola de samba do município de Duque de Caxias, que desfila no carnaval da cidade do RJ.
A escola se formou após a fusão de duas escolas, em 1988.
Tradicionalmente, a escola costuma desfilar todo ano entre as campeãs. Foi vice-campeã do Grupo Especial do Carnaval em 2006, 2007, 2010 e 2020.
Conhecida por ser a “escola das estrelas” por integrar inúmeros atores e diretores no seu “elenco”.
A força do canto e o lindo desfile do último ano nos fizeram homenagear o samba “Tatalondirá: O Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias”.
Estreantes no grupo especial, Gabriel Haddad e Leonardo Bora, foram responsáveis por trazer a história de Joãozinho da Goméia – famoso Pai de Santo que marcou a história de Duque de Caxias. O enredo é aclamado por resgatar a história e as origens da Grande Rio.
Com um dos sambas mais apreciados do ano, a escola faturou 6 Estandartes de Ouro: melhor escola, melhor samba-enredo, melhor enredo, melhor puxador, melhor Ala das Baianas, e o recém criado prêmio Fernando Pamplona para o Abre-alas da escola. Na apuração, foi o quesito evolução que impediu a Grande Rio de ganhar seu primeiro título, ficando com o vice-campeonato, atrás da campeã Viradouro.

Venha desfrutar da magia desse samba no nosso Samba-Okê!

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G.R.E.S. Portela

A Portela detém o posto de maior campeã do carnaval do RJ, com 22 títulos. Essa marca inclui um heptacampeonato e um tetracampeonato.
É carinhosamente chamada de “A Majestade do Samba” e forma, juntamente com a Deixa Falar e a Mangueira, a tríade das escolas fundadoras do carnaval carioca.
Teve pelo menos outros dois nomes (“Quem Nos Faz É O Capricho” e “Vai Como Pode”). Foi a primeira escola a introduzir uma alegoria; apresentou aquele que é considerado o primeiro samba de enredo, além de levar ao desfile fantasias totalmente enquadradas ao enredo. Também introduziu a comissão de frente.
Além da relevância para o carnaval carioca, a Portela firmou-se como um dos grandes celeiros de grandes compositores do samba, comprovado por sua ativa e tradicional Velha Guarda. Entre bambas portelenses destacam-se além dos fundadores Paulo da Portela e Antônio Rufino, os sambistas Aniceto, Manacéa, Casquinha, Candeia, Zé Ketti, Wilson Moreira, João Nogueira, Monarco, Clara Nunes, Noca da Portela, Paulinho da Viola, Zeca, entre outros.
A Portela foi agraciada, em 2001, com a Ordem do Mérito Cultural.
A quadra da escola em Madureira, é um dos grandes pontos culturais do Rio e recebe visitações e eventos o ano inteiro. A bateria da Portela (Tabajara do Samba) é uma das mais respeitadas do Brasil.
Com todo repertório e credibilidade escolhemos uma das obras primas portelenses: Lendas e Mistérios da Amazônia (Portela – 1970).
O samba fala sobre as lendas e imaginários da região amazônica. Um desfile inesquecível muito esperado pelo público. Ao som do recém-lançado “Foi um rio que passou em minha vida”, de Paulinho da Viola, a Portela se aquecia e empolgava sua enorme torcida. O grito de “já ganhou” podia ser ouvido antes mesmo do início do desfile, arrancando lágrimas e criando a atmosfera mágica que só os desfiles históricos alcançam. Mais uma vez Portela campeã!

Venham cantar esse sambão no nosso Samba-Okê!

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Unidos da Tijuca

G.R.E.S Unidos da Tijuca é uma escola originada a partir de diversos morros do bairro da Tijuca.
Vencedora de 4 títulos do grupo especial, foi fundada em 31 de dezembro de 1931 no Morro do Borel, sendo assim, a quarta escola de samba a ser fundada no Rio (depois da Deixa Falar, Portela e Mangueira).
A partir de 1984, a escola adotou o pavão real como símbolo e desde a sua fundação, a agremiação tem como cores o azul e o amarelo-ouro.
Em 1936, a escola foi a grande campeã do carnaval carioca, com o enredo Sonhos Delirantes. Naquele desfile, realizado na Praça Onze, a Tijuca trouxe uma inovação, apresentando alegorias aludindo o enredo.
Após amargos resultados e com a chegada do carnavalesco Paulo Barros, em 2004, a Tijuca surpreendeu e conquistou o vice-campeonato, revolucionando a estética dos desfiles ao apresentar alegorias humanas.
Nessa ideia da inovação escolhemos outro desfile campeão para homenagear: É Segredo (Tijuca – 2010).
Com esse enredo e novamente nas mãos de  Paulo Barros, a escola quebra o jejum de 74 anos sem o título do Grupo Especial e se torna a campeã do carnaval carioca pela segunda vez, levando ainda o Estandarte de Ouro de melhor escola. O maior destaque do desfile foi a comissão de frente, que agradou ao público com ilusionismo e fez shows em vários eventos no Brasil.

Venha descobrir o segredo desse samba no nosso Samba-Okê!

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Acadêmicos do Salgueiro

Originária do Morro do Salgueiro, a escola foi fundada em 05/03/1953, a partir da fusão de duas escolas de samba do Morro. Possui 9 títulos de campeã do grupo especial.
A escola foi responsável por renovar a estética do carnaval carioca ao convidar artistas de formação acadêmica, para confeccionar seus desfiles. Com a chegada do mestre Fernando Pamplona em 1960, a escola conquistou seu 1° título. A vitória e visibilidade muito se deu pela inovação na escolha dos enredos, homenageando personalidades brasileiras, na época, pouco conhecidas, como Zumbi dos Palmares e Xica da Silva.
Pela primeira vez no carnaval carioca, uma escola de samba apresentou um enredo centrado em uma personalidade feminina. A escola inovou, mais uma vez, ao apresentar uma ala de passo marcado, coreografada por Mercedes Baptista, a primeira bailarina negra do Teatro Municipal do RJ.
A escola possui o lema “Nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente”. E sua bateria é denominada “A Furiosa”.
Nessa pegada de samba afro, popular e melódico escolhemos o samba: A ópera dos malandros (Salgueiro – 2016).
O enredo é inspirado na obra “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque de Hollanda. Onde o carnavalesco Renato Lage apresenta os malandros.
Na avaliação do professor nunca houve no carnaval carioca a situação de ter uma entidade espírita concedendo um patrocínio para uma escola, como ocorreu no Salgueiro.

Então, pega seu chapéu de maladro e cante esse samba gingado no nosso Samba-Okê!

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Mocidade Independente de Padre Miguel

G.R.E.S Mocidade Independente de Padre Miguel ou Mocidade é uma escola de samba da cidade do RJ.
Dona de 6 conquistas, foi fundada em 10 de novembro de 1955, a partir de um time de futebol amador da época. No entanto, seu crescimento maior foi após os anos 1970, quando passou a ser patrocinada pelo bicheiro Castor de Andrade, seu grande torcedor.
Com um apelido nada sutil de “Maracanã do Samba”, a Mocidade Independente de Padre Miguel inaugurou sua nova quadra à beira da Avenida Brasil. Enorme, moderna e com 33 mil metros quadrados, sendo considerada a maior quadra entre todas as escolas de samba do Rio de Janeiro.
Dentre os sambas da agremiação o escolhido foi: Sonhar não custa nada! Ou quase nada (Mocidade – 1992).
Apesar de não ter vencido o título, o enredo ficou famosíssimo e caiu na boca do povo, eternizando o feito de Paulinho Mocidade.
Diferente de muitos enredos que possuem uma temática política, social ou histórica, “Sonhar não custa nada” trata-se simplesmente da exaltação da necessidade do sonho e a esperança, “Transformar o sonho em realidade / E sonhar com a mocidade / E sonhar com o pé no chão” é o chamado para o anseio de dias melhores.
A música também era o sonho da nação Padre Miguel de conquistar o terceiro título seguido no Carnaval do Rio de Janeiro. 

Que tal fugir um pouquinho da realidade e cantar esse bom samba no nosso Samba-Okê?

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Imperatriz Leopoldinense

A Imperatriz é uma escola de samba do Rio de Janeiro, sediada no bairro de Ramos.
Fundada em 06/03/1959, seu nome faz referência à Estrada de Ferro Leopoldina – que cortava o bairro de Ramos – e que, por sua vez, recebeu esse nome em referência à Imperatriz Maria Leopoldina do Brasil. Suas cores foram escolhidas em referência à sua escola-madrinha, Império Serrano. E em seu pavilhão, onze estrelas simbolizam os bairros que compõem a Zona da Leopoldina. A estrela que representa Ramos fica destacada na parte de cima da bandeira.
Possui 8 títulos de campeã do grupo especial do carnaval carioca.
Foi pioneira ao implantar um departamento especial para elaborar os seus desfiles que visava organizar os carnavais da escola e desenvolver atividades culturais para os integrantes da mesma.
A partir disso, os enredos sobre a História do Brasil ou elementos da cultura brasileira permaneceram como tema principal da maioria dos desfiles da escola.
Apelidada por muito tempo como a “certinha de Ramos” por ser muito técnica e especializada em ensaios técnicos elaborados exclusivamente para atender os quesitos julgados.
Não foi à toa que conquistou o primeiro tricampeonato da era Sambódromo (1999, 2000 e 2001).
O samba que iremos homenagear é nada mais, nada menos que: Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós!
Samba eternizado e que rendeu título de campeã a escola de Ramos vencendo o famoso desfile “Ratos e Urubus, larguem a minha fantasia” da Beija-Flor.
Desfile com a assinatura de Max Lopes e samba interpretado por Dominguinhos do Estácio, foi uma homenagem aos 100 anos da república no Brasil e inspirado no próprio hino de proclamação da república.
Primeiro samba enredo a virar tema de abertura de novela, fala sobre a abolição da escravidão, mencionando justamente a lei assinada pela princesa Isabel onde se teve o “fim do pesadelo” dos escravos e uma nova vida de “liberdade” para eles.

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Estação Primeira de Mangueira

A agremiação recebeu o nome de Estação Primeira porque lá era a primeira parada onde havia samba no percusso do trem que saía da Estação de Dom Pedro para o subúrbio.
Ocupa o posto de segunda maior vencedora no rol das campeãs do carnaval carioca, detendo, atualmente, 20 conquistas.
Fundada em 28/04/1928, no Morro da Mangueira, pelos sambistas Cartola, Sartunino Gonçalves, Zé Espinguela entre outros.
É aclamada a única “super-campeã” do carnaval, no título de 1984, na inauguração do sambódromo. Foi campeã da segunda de carnaval e disputou com a Portela, campeã de domingo, o super-campeonato.
Foi a primeira escola a criar a ala de compositores incluindo mulheres. Mantém desde a sua fundação uma única marcação na sua bateria com o surdo de primeira. Além de introduzir as figuras do mestre-sala e da porta bandeira no carnaval.
A Mangueira também é conhecida pela sua “vila olímpica” que abraça crianças e jovens da região oferecendo acesso a educação e ao esporte.
Figuras ilustres norteiam o celeiro de bambas da escola. Tais como: Cartola, Nelson Cavaquinho, Jamelão, Beth Carvalho, Maria Bethânia, Chico Buarque, Alcione, entre outros.
Em meio a tantos sambas icônicos e campeões, escolhemos: Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de Oyá (Mangueira – 2016).
Para celebrar os 50 anos de carreira da cantora, a Mangueira, encabeçada pelo brilhante carnavalesco @_leandrovieirarj, homenageou a artista em um desfile luxuoso e de sofisticação. Com a presença de muitos artistas, a homenageada veio no último carro ovacionada pela platéia, que cantava junto com o intérprete Ciganerey o belo samba.

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G.R.E.S. Estácio de Sá

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá, popularmente conhecida apenas como Estácio de Sá.
Inicialmente chamada Unidos de São Carlos, pois teve sua origem no Morro de São Carlos, só adotou o nome atualmente conhecido em 1983. Dessa forma representaria todo o bairro do Estácio.
Escola de samba tradicional do Rio de Janeiro, é considerada a primeira agremiação a usar o título de “Escola de Samba” – a Deixa Falar. Portanto, reconhecida pelo IPHAN como a primeira Escola de Samba do Brasil. O “berço do samba” possui 1 título de campeã do grupo especial do carnaval Carioca, conquistado em 1992.
Mas hoje vamos homenagear um dos sambas mais conhecidos e cantados na sapucaí: Tititi do Sapoti (1987).

A escola Estácio de Sá escolheu fazer o seu samba homenageando a fruta que encantou os colonizadores portugueses e fez tanto sucesso que virou a base do chiclete tutti-fruti. Por mais estranho que possa parecer, esse famoso samba-enredo, de fato, homenageia uma fruta, o sapoti.
Naquele ano, o samba, na voz de Dominguinhos do Estácio, fez um sucesso danado e caiu na boca do povo sendo cantado e eternizado.


A ideia fez tanto sucesso que a agremiação decidiu lançar uma nova versão da música em 2007.
Assim, a música conta que o sapoti veio de terras mexicanas, encantou D. João que levou para o deleite de toda a corte portuguesa. Rapidamente a fruta doce e deliciosa se espalhou no continente, chegando até no Oriente. E por fim, a seiva do sapoti virou chiclete e foi amplamente difundido com o tradicional sabor de tutti-fruti.
Mas o enredo não faria tanto sucesso, não fosse o refrão contagiante que exalta:
“Que tititi é esse / Que vem da Sapucaí”.

Esse samba contagiante está disponível no nosso Samba-Okê.

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