Autor: admin
Xangô
Xangô é uma entidade (Orixá) bastante cultuada pelas religiões afro-brasileiras, considerado Deus da justiça, dos raios, dos trovões e do fogo, além de ser conhecido como protetor dos intelectuais.
Este orixá é considerado o mestre da sabedoria, gerando o poder da política e justiça. Os crentes em sua existência recorrem ao Orixá para resolver problemas relacionados com documentos, estudos, trabalhos intelectuais e etc.
De acordo com a lenda, Xangô era o rei de Òyó – região que hoje é a Nigéria – e possuía um caráter autoritário e violento, além de ser extremamente viril, atrevido, vaidoso e justiceiro. Conhecido por praticar uma justiça dura, justa e cega, como uma rocha – que aliás é outro elemento que o representa: a rocha.
O “Machado de Xangô” ou Oxé, é o símbolo principal de Xangô. A arma é um machado de duas lâminas que, quando os seus “filhos” (pessoas que dentro dos cultos da umbanda e candomblé incorporam o espírito de Xangô) estão em transe, carregam com as mãos.
Em homenagem a esse poderoso Orixá lançamos em nosso Samba-Okê o samba enredo da Acadêmicos do Salgueiro 2019. Aproveitando também o dia em que se comemora as religiões africanas lançamos em nosso Samba-Okê uma playlist de pontos de umbanda e candomblé. Bora lá saravar geral?
Você teria alguma informação a mais sobre esta entidade? Gostaria de ver o post sobre alguma outra entidade da nossa fé? Qual? Deixa aí no comentário pra gente trocar essa idéia.
Omulu / Obaluaê
Omolu, ou Obaluaê, é o orixá da doença e da cura, cultuado especialmente no mês de agosto com uma das cerimônias mais emblemáticas do candomblé: o Olubajé, uma festa que só pode ser realizada com o dinheiro que os devotos pedem nas ruas em troca de um punhado de pipocas, sua principal oferenda.
Essa divindade tem poder de dominar os territórios da cura e da enfermidade. Logo, é chamado sempre que necessário o afastamento de doenças.
O calor também é uma propriedade de Obaluaê, como a febre, o corpo esquentando para expulsar uma doença, é Obaluaê agindo no corpo do ser humano, assim como o calor que vem das profundezas da terra. Por isso, todo tipo de oferenda para Obaluaê deve ser feita durante o dia, quando a temperatura está mais alta.
Em tempos de pandemia, Omulu é o orixá que tem o poder de levar qualquer doença para longe.
Atotô, Obaluaê!
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Nanã
Nanã, orixá da sabedoria e dos pântanos. Sua cor é roxa e é responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne). Identificada materialmente no candomblé
através do assentamento sagrado
denominado ibá de Nanã.
Afirma-se que Nanã era a rainha de um povo e que tinha poder sobre os mortos.
Nanã é dona de um cajado, o ibiri. Suas roupas parecem banhadas em sangue. É a orixá das águas paradas. Ela mata de repente, mata uma cabra sem usar faca. É considerada o orixá mais antigo do mundo.
Senhora das doenças cancerígenas. É protetora dos idosos, desabrigados, doentes e deficientes visuais. É uma velha divindade das águas.
O termo nanan significa “raiz”, aquela que se encontra no centro da terra.
Nanã é chamada carinhosamente de “Avó”, por ser usualmente imaginada como uma anciã.
Hoje no dia da orixá Nanã também é celebrado o Dia dos Avós. E em homenagem a essa linda data lançamos em nosso Samba-Okê o “Ponto de Nanã”, versão de Mariene de Castro.
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Pretos Velhos
Dia 13 de maio é dia de Preto-Velho na umbanda. Dia de comemorar com festa estas entidades que representam velhos
negros e negras, espíritos de antepassados.
Velhos escravos que voltam à terra para ajudar as pessoas, e são muito queridos pelos fiéis.
Preto velho ou Pretos-velhos são uma linha de trabalho de ancestrais que viveram nas senzalas, majoritariamente como
escravos que morreram no tronco ou de
velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro.
Os Pretos velhos seriam as entidades mais conhecidas nacionalmente, mesmo por leigos que só ouviram falar destas religiões afro-brasileiras. O Preto velho é lembrado também pelo instrumento que normalmente utiliza, o cachimbo.
São considerados divindades purificadas. Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos “seus filhos”.
Hoje também é celebrado o dia da Abolição da Escravidão no Brasil (assinatura da Lei Áurea). Data essa de muita luta por dignidade a população negra.
Em homenagem a nossa ancestralidade e aos velhos sábios e aos ex escravos e seus descendentes lançamos em nosso Samba-Okê a obra: “100 anos de Liberdade: Realidade ou Ilusão”. Samba-enredo dessa temática que continua muito atual nos dias de hoje.
Hoje é dia de cantar alto: “Será que já raiou a liberdade?”
Além disso, temos um lançamento surpresa! O vídeo “Salve a Negritude!”, parceria com Projeto Criolice, acaba de ficar on. Um compilado com o melhor do Samba de conscientização do povo preto. Dá um clique no link da bio pra conferir esse show!
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