Especial Consciência Negra – Karaokê 19/20 – Kizomba, A Festa da Raça – Vila Isabel 1988

“Valeu Zumbi, o grito forte dos Palmares!”

Em 1988, 100 anos depois da assinatura da Lei Áurea, a Mangueira e a Vila vieram com tudo trazendo críticas ao racismo direto para a avenida. A verde e rosa, desde o início do samba, já duvida do fim da escravidão e pergunta por onde anda a liberdade.
A Vila, por sua vez, com um enredo de Martinho, começa afirmando que Zumbi, comandante da maior resistência quilombola do Brasil, foi um grande influenciador da abolição, desmitificando o heroísmo de quem foi obrigado(a) a assinar o papel. Pedem também pelo fim do apartheid. De lá pra cá melhorou muita coisa, mesmo com a desigualdade enorme que ainda existe. Em 1988, era ainda mais raro negros ocupando posições de prestígio.

Como vcs acham que as coisas melhoraram, mesmo que um pouco só? Os opressores acordaram num bom dia e resolveram distribuir direitos? Isabel pensou: “Gente, tadinho deles, bora dar a liberdade?”.

Não mesmo. Houve muita luta, morte e sofrimento pra gente pensar em acomodar agora. Temos sim que repetir, repetir e repetir. QUEREMOS IGUALDADE! A Constituição de 1988, em sua teoria, é tão linda e bem feita feita quanto a Bíblia. O difícil é a parte prática.

O karaokê de hoje é pelo fim do apartheid. Entra na minha bio e clica no link pra gente cantar o melhor da música de militância que o Samba pode nos oferecer!

Na ilustração: Zumbi dos Palmares. Um dos maiores responsáveis pelo seu feriado de amanhã. Zumbi foi o líder supremo no Quilombo que garantiu quase 100 anos de liberdade para o povo preto em plena época da escravidão. Zumbi e sua esposa Dandara são nossas maiores referências de resistência. Valeu, Zumbi!

Qual é a sua opinião sobre esse assunto? Deixa aí nos comentários pra gente trocar essa idéia!

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