A História do Jongo da Serrinha

O Grupo Cultural Jongo da Serrinha foi criado nos anos 60 por Vovó Maria Joana e seus filhos, Mestre Darcy do Jongo e Eva Emely Monteiro. 

Ao perceberem que o último núcleo de jongo da cidade estava morrendo, decidiram seguir com a missão de preservação do ritmo e, desde então, através de todos esses anos de trabalho e divulgação, conseguiram transformar o Jongo da Serrinha numa das mais importantes referências da cultura carioca. 

Todos os anos, semanalmente, a instituição recebe espontaneamente diversos convites para apresentações, que se intensificam em datas comemorativas, como: 13 de maio, Semana do Folclore, Dia das Crianças, Festas Juninas, Semana de Zumbi, Dia do Samba, etc. 

Tido como “o pai do Samba”, o jongo é uma herança cultural dos negros Bantus trazidos da África para o trabalho forçado nas fazendas de café do vale do Paraíba, aqui no Sudeste do Brasil, isso no início do século XVIII. 

Sua história se mistura com o crescimento das cidades, dentro das primeiras favelas, junto ao Samba. 

A Comunidade da Serrinha que fica no bairro de Madureira, Rio de Janeiro, é berço tanto do Grupo Cultural Jongo da Serrinha quanto da Escola de Samba Império Serrano. 

A atual matriarca é Deli Monteiro. 

Tia Maria do Jongo, fundadora do Império Serrano e do Jongo da Serrinha, que nos deixou recentemente, cedeu seu lugar de matriarca à Deli Monteiro, neta de Vovó Maria Joana, filha de Eva Emely e sobrinha e afilhada de Mestre Darcy do Jongo. 

Assim o Jongo da Serrinha vai trilhando seu caminho pelo mundo, escrevendo sua história, sendo passado de mão-em-mão, uma verdadeira herança cultural.

 

Salve o Jongo da Serrinha!

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